quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Meu Pai

Reconheci meu pai
pelo suor derramado de sua testa,
pelos calos conquistados em suas mãos e pela força de teus braços que tu me deste, meu pai, a proteção calorosa do lar, a terna herança do saber e a honra de sempre me levantar, mesmo quando o mundo parece me derrubar ou diminuir.


Sei que estás cansado dos anos que carregas nas costas, calejado dos sofrimentos que ganhaste na pele e abatido das perdas que sofreste em tua vida.
E sei que tudo isso foi somente porque muito me amas e porque me quiseste dar um futuro melhor, uma vida mais confortável e mais digna do que aquela que tiveste.
Tu, que perdoaste a mim, que longe de ti gastei tudo que tinha, é capaz de me perdoar tantas e tantas vezes que nem consigo contar.
Preferia ser o filho prodígio ao filho pródigo, mas tu sempre me recebes de braços abertos sem se importar com o papel que represento no mundo.

Meu pai, meu exemplo, meu orgulho!
Acima de ti somente Deus, diante de ti o mundo inteiro e dentro de ti o amor verdadeiro!
Apesar de todo o amor que me votas, meu pai, ainda quero te pedir mais um favor, porque meu coração de filho ainda não compreende a dimensão da palavra pai.
Por isso, o que suplico a você é paciência com o meu jeito de ser!



Letícia Martins - Revista Família Cristã n. 860 agosto de 2007 - Paulinas (p. 11)





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